UBIQUIDADE: IMERSÃO NA INFORMAÇÃO
As novas tecnologias de informação e comunicação (TICS) apontam para um novo cenário de transformações virtuais criando um novo ambiente humano onde os dispositivos móveis passam a ser ferramentas indispensáveis de uso cotidiano, não há mais nenhum obstáculo para que as pessoas vivam imersas na informação. Nesse novo contexto comunicativo, estão presentes todos os aparelhos eletrônicos portáteis que possuem uma crescente capacidade de processamento e permitem a mobilidade do usuário através da comunicação sem fio (Wireless). Vive-se a era da conexão, a mobilidade e a ubiqüidade estão propiciando às pessoas novas formas de interação, integração e colaboração. As formas de se conectar passaram a estar presentes por toda parte, surgiu a possibilidade de estar em vários lugares ao mesmo tempo através da convergência das mídias.
No âmbito educacional, as tecnologias móveis ganharam um espaço bastante privilegiado, principalmente por parte dos educandos, que utilizam com muita freqüência aparelhos como celular, MP10, Laptops, Ipodes, Iphones, notebooks, entre outros. Eles já são ativos participantes desse processo de comunicação em rede, as ferramentas mais usados são o Messenger, Bluetooth, Orkut, e-mails, navegadores, SMS, MMS, Players, GPS, etc.. Isso não significa que os mesmos estão presentes no processo ensino e aprendizagem, na maioria dos casos eles estão presentes no contexto escolar, mas não estão inseridos na proposta pedagógica e muito menos presentes nas aulas. È uma realidade bastante intrigante que desperta certa atenção “Será que as escolas estão preparadas para a aprendizagem móvel e ubíqua?” Na sua grande maioria não está. Isso se tornou o cerne da questão quando o assunto é mobilidade e ubiqüidade, os alunos são agentes formadores de redes, acessam com intensidade ambientes virtuais para buscar informações, compartilharem idéias e estabeleceram relações afetivas, enquanto que grande parte dos professores está agindo passivamente diante desse potencial tecnológico móvel. Essa passividade se dá devido à falta de experiência em desenvolver metodologias adequadas a esses dispositivos móveis de forma que a aprendizagem com mobilidade realmente se torne uma realidade e não apenas um faz de conta.
Sabe-se que os alunos fazem parte da geração C, uma geração imersa na conectividade e na capacidade móvel da interação, da utilização das ferramentas da Web 2.0, enfim, na procura por tudo o que permita edição, compartilhamento e colaboração. Ainda é um grande desafio para o professor desenvolver um trabalho que utilize dispositivos de comunicação sem fio envolvendo conteúdo.
“... os dispositivos de comunicação sem fio oferecem uma extensão natural da educação a distância via computadores, pois contribuem para a facilidade de acesso ao aprendizado, por exemplo, na obtenção de conteúdo específico para um determinado assunto, sem hora e local pré-estabelecidos” (LEHNER et al., apud Marçal et al., 2005, p. 4).
Lehner destaca muito bem o trabalho em redes virtuais de aprendizagem. Baseado na sua citação pode-se afirmar que uma escola virtualizada é aquela que proporciona a todos os componentes do processo educativo o acesso às novas tendências tecnologias móveis possibilitando a formação de redes e a colaboração a partir as potencialidades da convergência das mídias de forma que a busca do conhecimento ultrapasse os muros e aconteça em qualquer lugar e a qualquer momento e não seja necessariamente pré-estabelecido. Uma escola que colabore com sua clientela no desenvolvimento de um trabalho contextualizado que estabeleça uma revolução social através da mobilidade.
“Para esse estágio de comunicação pessoal, que se traduz por uma sociedade móvel e conectada. Alunos e professores podem estar em casa, na escola, em museus, em diferentes espaços sociais ou mesmo em deslocamento: conectados e interagindo.”
(Rheingold, 2003).
Um ambiente virtual de aprendizagem é aquele em que todos os alunos possuam aparelhos móveis que lhe possibilitem acessar um ambiente virtual de qualquer lugar que estejam. A escola deixa de ter muros e sai para as praças, lotações, residências, etc. Não há mais limites. Ela passa a ser onipresente. O professor (virtual ou não) estará presente todo o tempo na vida do estudante, esse tipo de ensino é o que representa com mais clareza a intitulada “Geração C”, que é o podemos chamar de geração futurista da imersão na informação, os alunos terão acesso a tudo basta um toque de dedo e estarão conectados com o mundo. Julieta Leite explicita de forma clara a relação entre espaço virtual e urbano, onde as formas de interação são dirigidas pelo conteúdo das informações e pelo contexto físico.
“O espaço virtual e o espaço urbano entram em sincronia, uma vez que as formas de interação entre a cidade e o ciberespaço são dirigidas pelo conteúdo da informação e pelo contexto físico dos indivíduos. Terminais eletrônicos conectam os indivíduos uns aos outros, mas conectam também os indivíduos às informações presentes no ambiente. Tais interações caracterizam novos tipos de laços sociais, elas se apóiam na comunicação cujo conteúdo é um instante, um acontecimento, um lugar”. (LEITE, Julieta, 2008)
Diante de tantas inovações que a mobilidade e a ubiqüidade trazem para a educação, é preciso que todos os elementos que estão inseridos no contexto escolar estejam cientes de que tudo tem suas vantagens e desvantagens, a escola tem que desenvolver uma postura ética em relação às novas tendências tecnologias, não adianta ela dispor de tantos dispositivos de conectividade se o resultado não seja a humanização de todos aqueles que a compõem. Todos devem ter consciência do papel que exercem numa sociedade móvel e conectada com o mundo.
REFERÊNCIAS
E-Proinfo. Módulo Convergência das Mídias. Etapa 3: Mobilidade e ubiqüidade.
MOBILIDADE E UBIQÜIDADE. Disponível em:
Acessado em 14 de fevereiro de 2010.
LEITE, Julieta. A ubiqüidade da informação digital no espaço urbano. Logos 29 Tecnologias e Socialidades, Ano 16, 2º semestre. 2008.
As novas tecnologias de informação e comunicação (TICS) apontam para um novo cenário de transformações virtuais criando um novo ambiente humano onde os dispositivos móveis passam a ser ferramentas indispensáveis de uso cotidiano, não há mais nenhum obstáculo para que as pessoas vivam imersas na informação. Nesse novo contexto comunicativo, estão presentes todos os aparelhos eletrônicos portáteis que possuem uma crescente capacidade de processamento e permitem a mobilidade do usuário através da comunicação sem fio (Wireless). Vive-se a era da conexão, a mobilidade e a ubiqüidade estão propiciando às pessoas novas formas de interação, integração e colaboração. As formas de se conectar passaram a estar presentes por toda parte, surgiu a possibilidade de estar em vários lugares ao mesmo tempo através da convergência das mídias.
No âmbito educacional, as tecnologias móveis ganharam um espaço bastante privilegiado, principalmente por parte dos educandos, que utilizam com muita freqüência aparelhos como celular, MP10, Laptops, Ipodes, Iphones, notebooks, entre outros. Eles já são ativos participantes desse processo de comunicação em rede, as ferramentas mais usados são o Messenger, Bluetooth, Orkut, e-mails, navegadores, SMS, MMS, Players, GPS, etc.. Isso não significa que os mesmos estão presentes no processo ensino e aprendizagem, na maioria dos casos eles estão presentes no contexto escolar, mas não estão inseridos na proposta pedagógica e muito menos presentes nas aulas. È uma realidade bastante intrigante que desperta certa atenção “Será que as escolas estão preparadas para a aprendizagem móvel e ubíqua?” Na sua grande maioria não está. Isso se tornou o cerne da questão quando o assunto é mobilidade e ubiqüidade, os alunos são agentes formadores de redes, acessam com intensidade ambientes virtuais para buscar informações, compartilharem idéias e estabeleceram relações afetivas, enquanto que grande parte dos professores está agindo passivamente diante desse potencial tecnológico móvel. Essa passividade se dá devido à falta de experiência em desenvolver metodologias adequadas a esses dispositivos móveis de forma que a aprendizagem com mobilidade realmente se torne uma realidade e não apenas um faz de conta.
Sabe-se que os alunos fazem parte da geração C, uma geração imersa na conectividade e na capacidade móvel da interação, da utilização das ferramentas da Web 2.0, enfim, na procura por tudo o que permita edição, compartilhamento e colaboração. Ainda é um grande desafio para o professor desenvolver um trabalho que utilize dispositivos de comunicação sem fio envolvendo conteúdo.
“... os dispositivos de comunicação sem fio oferecem uma extensão natural da educação a distância via computadores, pois contribuem para a facilidade de acesso ao aprendizado, por exemplo, na obtenção de conteúdo específico para um determinado assunto, sem hora e local pré-estabelecidos” (LEHNER et al., apud Marçal et al., 2005, p. 4).
Lehner destaca muito bem o trabalho em redes virtuais de aprendizagem. Baseado na sua citação pode-se afirmar que uma escola virtualizada é aquela que proporciona a todos os componentes do processo educativo o acesso às novas tendências tecnologias móveis possibilitando a formação de redes e a colaboração a partir as potencialidades da convergência das mídias de forma que a busca do conhecimento ultrapasse os muros e aconteça em qualquer lugar e a qualquer momento e não seja necessariamente pré-estabelecido. Uma escola que colabore com sua clientela no desenvolvimento de um trabalho contextualizado que estabeleça uma revolução social através da mobilidade.
“Para esse estágio de comunicação pessoal, que se traduz por uma sociedade móvel e conectada. Alunos e professores podem estar em casa, na escola, em museus, em diferentes espaços sociais ou mesmo em deslocamento: conectados e interagindo.”
(Rheingold, 2003).
Um ambiente virtual de aprendizagem é aquele em que todos os alunos possuam aparelhos móveis que lhe possibilitem acessar um ambiente virtual de qualquer lugar que estejam. A escola deixa de ter muros e sai para as praças, lotações, residências, etc. Não há mais limites. Ela passa a ser onipresente. O professor (virtual ou não) estará presente todo o tempo na vida do estudante, esse tipo de ensino é o que representa com mais clareza a intitulada “Geração C”, que é o podemos chamar de geração futurista da imersão na informação, os alunos terão acesso a tudo basta um toque de dedo e estarão conectados com o mundo. Julieta Leite explicita de forma clara a relação entre espaço virtual e urbano, onde as formas de interação são dirigidas pelo conteúdo das informações e pelo contexto físico.
“O espaço virtual e o espaço urbano entram em sincronia, uma vez que as formas de interação entre a cidade e o ciberespaço são dirigidas pelo conteúdo da informação e pelo contexto físico dos indivíduos. Terminais eletrônicos conectam os indivíduos uns aos outros, mas conectam também os indivíduos às informações presentes no ambiente. Tais interações caracterizam novos tipos de laços sociais, elas se apóiam na comunicação cujo conteúdo é um instante, um acontecimento, um lugar”. (LEITE, Julieta, 2008)
Diante de tantas inovações que a mobilidade e a ubiqüidade trazem para a educação, é preciso que todos os elementos que estão inseridos no contexto escolar estejam cientes de que tudo tem suas vantagens e desvantagens, a escola tem que desenvolver uma postura ética em relação às novas tendências tecnologias, não adianta ela dispor de tantos dispositivos de conectividade se o resultado não seja a humanização de todos aqueles que a compõem. Todos devem ter consciência do papel que exercem numa sociedade móvel e conectada com o mundo.
REFERÊNCIAS
E-Proinfo. Módulo Convergência das Mídias. Etapa 3: Mobilidade e ubiqüidade.
MOBILIDADE E UBIQÜIDADE. Disponível em:
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